“Leilão de linhas de transmissão viabilizará investimentos bilionários e milhares de empregos no Norte de MG”, celebra Gil Pereira

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 “Leilão de linhas de transmissão viabilizará investimentos bilionários e milhares de empregos no Norte de MG”, celebra Gil Pereira

Traçado dos “linhões” atende Buritizeiro, Janaúba, Jaíba, Januária, Espinosa, Morro da Garça, Pirapora, Francisco Sá, Montes Claros, Engenheiro Navarro, dentre outros

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou para 30 de junho o 1º Leilão de Transmissão de 2023, que licitará 09 lotes de empreendimentos, contemplando 6.184 km de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 400 MVA, localizados em 07 estados: Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.

“A expectativa é de que sejam gerados mais de 29.400 empregos diretos no total, durante a construção dos empreendimentos”, ressaltou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energia, da Assembleia Legislativa. O prazo para operação comercial das novas estruturas varia de 60 a 66 meses (concessões por 30 anos, a partir da celebração dos contratos).

Primeiro Leilão de Transmissão de 2023, da Aneel, licitará 09 lotes de empreendimentos, contemplando 6.184 km de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 400 MVA, localizados em 07 estados: Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe

Com estimativa de R$ 15,7 bilhões em investimentos, grande parte dos aportes deve ser direcionada a Minas Gerais, que concentra 06 lotes, alguns deles divididos com outros estados, como Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os lotes que passam pelo território mineiro somam cerca de R$ 14,2 bilhões, destacando-se os municípios norte-mineiros.

Escoamento da energia solar


Sete dos 09 lotes visam à expansão da transmissão elétrica da área sul da região Nordeste e Norte dos estados de MG e do Espírito Santo, para atender à expectativa de contratação de elevados montantes de energia renovável, em especial das usinas solares e eólicas.

Ampliar o escoamento da energia solar gerada no Norte de Minas, garantindo a capacidade exigida pelas usinas existentes e que entrarão em operação, é essencial ao prosseguimento da geração de empregos e desenvolvimento na região, resultado alcançado através da energia fotovoltaica.

“A expectativa é de que sejam gerados mais de 29.400 empregos diretos no total, durante a construção dos empreendimentos”, ressaltou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energia, da Assembleia Legislativa

Gil Pereira: “Reivindicação atendida”

A medida atende a constante cobrança do deputado Gil Pereira ao Ministério de Minas e Energia (MME), à Aneel e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para o urgente redimensionamento da infraestrutura estadual de transmissão de energia, visando atender ao excelente crescimento da geração fotovoltaica (grandes usinas – GC e geração distribuída – GD), especialmente na região. “Trabalho que já supera uma década em prol do desenvolvimento sustentável e da economia na conta de luz do consumidor”, afirmou Gil Pereira.

E completou: “Ficaremos ainda mais conectados aos centros de carga do país, permitindo a continuidade da implantação na região das maiores usinas centralizadas e fazendas solares, a serem contratadas, outorgadas ou em construção, além da geração própria solar (GD) e de outros setores, como o polo farmacêutico de Montes Claros”, explicou ele.

“MG mantém a liderança e acaba de superar a marca de 5,6 gigawatts (GW) de capacidade operacional em energia solar, considerando as grandes usinas de geração centralizada (GC) e os sistemas de geração distribuída (GD), em telhados e terrenos, que já somam 2,82 GW e 2,77 GW, respectivamente, segundo a Aneel. O número corresponde a cerca de 18,43% de toda energia solar produzida no Brasil”, informou o deputado Gil Pereira

Minas Gerais

Dois lotes da licitação (3 e 4) terão investimentos voltados somente para MG. O lote 3 contempla o município de Buritizeiro, no Norte de Minas, a São Gonçalo do Pará, região Centro-Oeste do Estado: 349 km. O investimento previsto é de R$ 921,4 milhões e a geração de novos empregos diretos é de 1.842.

Com 303 km, entre Janaúba (Norte de Minas), e Presidente Juscelino (Central), o lote 4 deve ter aportes de R$ 786,6 milhões e 1.573 empregos diretos. Os lotes 3 e 4 têm estimativa de conclusão em 60 meses.

Maior lote da licitação

Com prazo de 66 meses, os dois primeiros lotes preveem investimentos em MG e na Bahia. O lote 1 (1.116 km) deve consumir investimentos de R$ 3,1 bilhões e criar 5.739 postos de trabalho diretos. E o lote 2 (1.614 km) tem aportes previstos na casa dos R$ 4,3 bilhões e 7.899 empregos, sendo o maior entre os 09 lotes.

Também com prazo de 66 meses, o lote 5 (1.006 km) envolve MG e mais dois estados vizinhos: Bahia e Espírito Santo. Os aportes são de cerca de R$ 686.034 milhões que devem gerar 4.883 novos postos de trabalho.

O lote 7 (1.044 km) passa pelo território mineiro e pelo vizinho Estado do Rio de Janeiro, prevendo investimentos de R$ 2,3 bilhões, em 66 meses, com criação de 4.258 empregos diretos.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e deputado Gil Pereira: parceria de resultados para o Estado e o Norte de MG, com geração de mais empregos, renda e receitas públicas revertidas para saúde, educação e infraestrutura



MG: líder em energia fotovoltaica

“MG mantém a liderança e acaba de superar a marca de 6,07 gigawatts (GW) de capacidade operacional em energia solar, considerando as grandes usinas de geração centralizada (GC) e os sistemas de geração distribuída (GD), em telhados e terrenos, que já somam 3,08 GW e 2,98 GW, respectivamente, segundo a Aneel. O número corresponde a cerca de 19,21% de toda energia solar produzida no Brasil”, informou o deputado Gil Pereira.

E concluiu: “Colhemos o resultado da luta que iniciei há mais de uma década em prol do avanço da energia solar e de outras fontes renováveis, visando à criação e aprovação das leis de incentivo ao setor, com geração de empregos, renda e recursos investidos nos municípios, especialmente os norte-mineiros, além da economia na conta de luz do consumidor”, declarou Gil Pereira. A geração centralizada (GC) das usinas de grande porte já detém 40,032 GW em potência outorgada (autorizada), no Estado.