Gil Pereira: “Mais empregos, renda, energia limpa e recursos para saúde, educação, infraestrutura e apoio ao produtor rural”
O Brasil subiu 2 posições no ranking de potência instalada em energia solar fotovoltaica no mundo, atingindo o 6º lugar em 2023, com 37,40 gigawatts (GW), informou a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena).
“Minas Gerais é referência e tem papel decisivo nesta conquista, pois saímos na frente e mantemos a liderança nacional na produção desta energia limpa e renovável, considerando tanto a geração centralizada (GC), das grandes usinas, quanto a geração distribuída (GD), dos painéis dos telhados e pequenos terrenos, graças ao trabalho que iniciei há mais de 10 anos, a partir de quando criei e a nossa Assembleia aprovou a legislação de incentivo à energia solar”, ressaltou o deputado Gil Pereira.
Em números atuais, o país acumula 41,63 GW em geração de energia fotovoltaica, sendo MG responsável por percentual de 19,43% deste total (8,09 GW), segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Lei da Energia Solar: 7 anos
Presidente da Comissão de Minas e Energia, Gil Pereira criou inovadoras leis estaduais de incentivo, propiciando o excelente crescimento ao setor fotovoltaico, desde 2012, especialmente, a Lei Estadual da Energia Solar (nº 22.549/17), primeira no país, que isenta de ICMS usinas com potência de até 5 MW.
“Continuo trabalhando com afinco para o avanço do setor, parte fundamental da transição energética em curso, cobrando por exemplo de modo constante, do Ministério de Minas e Energia e da Cemig, a construção de subestações e linhas de transmissão de energia elétrica no Estado, infraestrutura necessária ao escoamento da energia solar gerada e à implantação de novas megausinas. Assim como, a nossa comissão parlamentar está no caminho correto para o estímulo a todas as energias renováveis”, explicou Gil Pereira.
Posição de destaque
A sexta colocação coloca o país em posição de destaque na geopolítica global na transição energética, sendo resultado dos cerca de 11,9 gigawatts (GW) adicionados da fonte no ano passado, informou em nota a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Ao analisar a potência adicionada somente no último ano, a Irena coloca o Brasil como o quarto maior mercado de energia solar no mundo. Somente no período, o setor solar brasileiro atraiu mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos, crescimento de 49% em relação aos aportes acumulados até o final de 2022.
Entretanto, o Brasil ainda está distante do 5º colocado, a Índia, que possui potência acumulada de energia solar de 72,7 GW. O ranking é liderado pela China (609,3 GW), seguida pelos Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1 GW) e Alemanha (81,7 GW). Abaixo do Brasil estão Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW), Espanha (28,7 GW) e República da Coreia (27 GW), de acordo com a Irena.