Milhares de empregos, renda, energia limpa e aumento na receita revertida pelos municípios em saúde, educação, asfalto e apoio ao produtor rural
Líder nacional, Minas Gerais acaba de ultrapassar a histórica marca de 3,6 GW em operação de energia solar, somando as grandes usinas (1,5 GW) e os sistemas menores de geração própria (2,1 GW), instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, nos seus telhados e terrenos.
Mais de 107 mil empregos foram criados no Estado, que recebeu, somente entre 2019 e 2022, cerca de R$ 50 bilhões em projetos solares de geração centralizada (GC) e geração distribuída (GD). Hoje, 100% dos municípios mineiros têm GD solar, informou a Absolar.
“MG continua disparada na liderança, com esta energia limpa presente em todos os 853 municípios. São mais de 107 mil empregos diretos gerados no Estado e as receitas superam R$ 4,6 bilhões, que são investidos pelos municípios. Das cinco maiores plantas solares do mundo, quatro estão sendo concluídas no Norte de Minas”, ressaltou o deputado Gil Pereira, que preside a Comissão das Energias Renováveis e dos Recursos Hídricos, da Assembleia Legislativa.
Gil Pereira criou as inovadoras leis mineiras de incentivo que propiciaram excelente crescimento ao setor fotovoltaico, desde 2012, especialmente a de nº 22.549/17 (Lei da Energia Solar), primeira no país, que isenta de ICMS usinas até 5 MW de potência.
Megausinas
Destino da maior parte dos investimentos no setor, o Estado lidera também a geração centralizada com 1,5 GW em potência instalada, superando a Bahia e o Piauí.
As grandes usinas e os parques solares em operação estão concentrados no Norte de MG, tendo gerado mais de 43,3 mil empregos e R$ 2,6 bilhões em receitas aos municípios. Os investimentos já superam R$ 6,01 bilhões.
Considerando-se os projetos em desenvolvimento, a potência outorgada chega a 29,51 GW (2,13 GW em construção e 25,93 GW com construção não iniciada), com geração prevista de 885 mil empregos e R$ 52,5 bilhões em novas receitas projetadas (todos os empreendimentos concluídos).
Referência internacional
Polo mundial do setor solar, a região receberá novas linhas de transmissão (‘linhões’), através de licitação realizada pela Aneel, com investimento de R$ 12,27 bilhões e geração de mais de 24.545 empregos diretos, durante sua construção em municípios norte-mineiros, principalmente: Buritizeiro, Pirapora, Várzea da Palma, Jaíba, Janaúba, Arinos e Paracatu.
Na Serra Geral, Jaíba vive a força deste novo ciclo econômico. A Vale está construindo planta solar gigante no município: 1,66 GW de potência e investimento de R$ 2,5 bilhões. Outra usina gerará a 800 MW, quando concluída pelo Grupo Votorantim: R$ 3 bilhões. Janaúba está recebendo a maior usina solar da América Latina e segunda maior do mundo. No dia 11/09/21, ganhou linha de transmissão e subestação elétrica (concessionária Taesa).
No Alto Médio São Francisco, Pirapora foi pioneira com sua usina solar de 411 MW (R$ 2 bilhões). Após ganhar subestação da Cemig e outra da Aneel (construção em 2023), Buritizeiro desponta para o ciclo fotovoltaico nacional.
Uma das maiores usinas solares do país está sendo implantada em Várzea da Palma. “Colhemos os resultados do trabalho que iniciei há mais de uma década, criando leis de estímulo ao setor e cobrando aos órgãos competentes (Aneel, MME e EPE), até que fosse realizado o 1º leilão de transmissão, 013/2015”, destacou Gil Pereira.